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Acessibilidade nas calçadas é tema de palestra de Lucas Aribé na Fanese

Data de Publicação: 12 de Novembro de 2019

#PraTodoMundoVer Lucas Aribé, em ambiente interno, está em pé segurando bengala com as duas mãos. Ele sorri. À esquerda da imagem há uma projeção na parede

#PraTodoMundoVer Lucas Aribé, em ambiente interno, está em pé segurando bengala com as duas mãos. Ele sorri. À esquerda da imagem há uma projeção na parede

O vereador Lucas Aribé ministrou uma palestra, nesta segunda-feira, 11, para alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (Fanese). O tema abordado foi a acessibilidade e a falta de estrutura adequada nas calçadas da cidade.

O encontro fez parte da atividade ‘Se Essa Calçada Fosse Minha’, projeto desenvolvido pelos alunos do curso. O parlamentar apresentou campanhas de conscientização já realizadas por seu mandato e dados que comprovam a falta de acessibilidade nas calçadas e o perigo que isso representa.

#PraTodoMundoVer Sete pessoas sobre uma faixa de pedestres. Uma mulher está com os olhos vendados, bengala, acompanahda de um guia, e um homem usa cadeira de rodas

#PraTodoMundoVer Sete pessoas sobre uma faixa de pedestres. Uma mulher está com os olhos vendados, bengala, acompanahda de um guia, e um homem usa cadeira de rodas

“É importante levar essa realidade para futuros arquitetos, para que possam começar suas carreiras profissionais fazendo da acessibilidade algo real em Aracaju. Temas relacionados à mobilidade ainda precisam de mais impacto, para despertar no cidadão aquele sentimento de pertencimento, fazendo com que todos busquem uma cidade melhor”, pontuou Lucas.

Além de mostrar aos estudantes as diversas tentativas de oficializar projetos que promovam mais acessibilidade na organização urbana, Lucas também falou sobre a falta de atenção do Executivo com a temática. “Já tivemos dois encontros com o prefeito somente este ano, e levamos uma série de propostas de legislações, decretos utilizados por outras cidades, tudo que era preciso para contribuir, mas nada foi feito”, lamentou.

A atividade também contou com uma vivência pelas ruas do bairro Santo Antônio, onde fica situada a faculdade. O grupo percorreu as calçadas, alguns utilizando vendas, bengalas e cadeiras de rodas, para sentir a realidade de uma pessoa com deficiência no cotidiano. Os estudantes perceberam o estado inacessível do passeio público, que é repleto de obstáculos.

Clívia Santana, aluna do segundo período, já foi vítima de um deles. A jovem caiu em um buraco na calçada e precisou ficar três meses sem caminhar por uma lesão no tornozelo. “É importante nós, futuros arquitetos, nos conscientizarmos sobre isso. Mas também acho que a Prefeitura deveria intervir no nivelamento das calçadas”, ponderou.