#PraTodoMundoVer Fotografia de Lucas Aribé. Ele usa terno preto, óculos escuros e uma máscara de proteção facial.

O vereador Lucas Aribé (Cidadania) participou, nesta quarta-feira (22), da 10ª sessão extraordinária da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), a primeira realizada virtualmente em função da pandemia do novo coronavírus. Na retomada dos trabalhos, a pauta foi composta apenas por vetos do Executivo a Projetos de Lei aprovados em plenário.

Ao encaminhar o voto contrário a um dos vetos, o parlamentar cobrou independência do Poder Legislativo que, segundo ele, não pode ter todas as suas iniciativas barradas pelo prefeito Edvaldo Nogueira. “Todos esses projetos tiveram voto favorável da maioria do plenário, agora vamos manter o veto só porque o prefeito discorda? A Câmara precisa reforçar sua independência”, pontuou.

Lucas Aribé também argumentou que a Prefeitura não pode adotar dois pesos e duas medidas validando apenas as matérias aprovadas de aliados. “Essa Casa tem aprovado diversos projetos que criam programas, ações que são benéficas para a sociedade, mas se o vereador não pode criar programas, se esse é o entendimento da Procuradoria do Município, então todo e qualquer projeto que chegar na procuradoria criando programa deve ser vetado. E por que alguns são vetados e outros não? É preciso um pouco mais de coerência do Executivo”, disse o vereador.

Entre os vetos analisados, proposituras que visavam o fomento ao teatro, à economia solidária e também um PL que previa a regulamentação do comércio ambulante na capital. Também foi votado o veto total ao Projeto que isentava pacientes com doenças consideradas graves do pagamento do IPTU.