No grande expediente o vereador Lucas Aribé (PSB), utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) na manhã desta quinta-feira, 24, para discursar sobre a crise instalada no país que atinge a economia e o bolso do cidadão e a mudança do calendário do IPVA.

 

O vereador inicia seu discurso falando da crise que assola o país nesse momento. "Estamos vendo uma crise que só vem piorando a cada dia porque ela começa a partir do momento em que os representantes do povo não apresentam medidas, iniciativas, discussões e intrigas. Eles geram uma crise política no país atingindo a economia, os serviços públicos e a gestão das finanças", enaltece.

 

Segundo Lucas, existe um acúmulo de consequências geradas pelos representantes do povo. "Lembro-me que em 2008, o mundo passou por uma crise grande também, mas o Brasil não sentiu muito porque soube lidar na época e foram apresentadas medidas que incentivaram a movimentação da economia. De 2015 para cá, logo após as eleições de 2014, começou-se uma guerra política, uma perseguição e vieram à tona diversos crimes, corrupções, operações deflagradas pela Polícia Federal em busca de punir os corruptos", explica.

 

Para o parlamentar, está provado nesse pouco tempo de gestão do presidente Michel Temer (PMDB) que tudo isso se resume a interesses partidários. "O desemprego aumentou depois que Dilma saiu? Quem disser que sim eu vou respeitar, mas os números dizem que não. As medidas que estão sendo apresentadas como soluções para superar a crise realmente atendem os interesses do povo? Eu entendo que não", comenta.

 

Segundo Aribé, a PEC 241 que agora é a PEC 55 representa um retrocesso para a educação e saúde. "É como se fôssemos  os culpados pela instalação da crise. Quando a crise se instala quem paga é o povo. A corrupção na Petrobras quem está pagando é o povo com aumento de combustível. O político corrupto continua num boa exercendo seu mandato, e deputados e senadores com exceções se preocupando em votar para a redução da maioridade penal, e a questão da terceirização que prejudica o trabalhador", comenta.

 

De acordo com o vereador, a mesma coisa acontece com a história do Detran, de modificar a tabela do IPVA e o licenciamento. O governo não paga o salário em dia, paga parcelado, e vem com essa história de ter 10% do IPVA para quem pagar até o dia 31 de janeiro e reduziu o calendário que era o ano todo, somente até o mês de junho. Coloco-me no lugar do povo que fica indignado com tudo isso. Não podemos admitir que o político suba no palanque e ocupe cargos e esqueça do seu compromisso com o povo", finaliza.

 

Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Foto: Acrisio Siqueira