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Aracaju Acessível lança livro digital sobre tecnologias assistivas

Data de Publicação: 09 de Abril de 2020

A editora Criação lançou o livro digital  ‘A tecnologia assistiva a serviço da inclusão social’. A publicação, idealizada pelo projeto Aracaju Acessível em parceria com o Projeto Educare(UFS) com o apoio do Instituto Lucas e Mariana Aribé de Acessibilidade para a Inclusão Social de Pessoas com Deficiência (Iluminar), aborda a aplicação de estratégias e ferramentas que possibilitam a efetiva participação das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida nos mais diversos espaços de interação social. 

Com organização de Rita de Cácia Santos Souza, Lucas Aribé Alves e  Nelma de Cássia Galvão, os artigos do livro detalham como o uso de tecnologia assistiva tornou-se fundamental na promoção da acessibilidade, como está assegurado na Lei Brasileira de Inclusão (LBI). 

“Esse produto reforça a importância e a necessidade de ampliar as discussões, pesquisas, leituras e conhecimentos sobre o campo das tecnologias assistivas. Precisamos conhecer a realidade de nossa cidade e lutar pela garantia de condições necessárias para a consolidação de um processo de ensino-aprendizagem inclusivo”, ressalta Lucas Aribé, ao lembrar que o livro seria oficialmente lançado durante a 8ª Semana Aracaju Acessível, cuja programação foi suspensa em razão da pandemia de coronavírus. 

Em 13 capítulos, os textos apresentam discussões que trazem a convergência para algumas temáticas além da tecnologia assistiva, como explica a professora Rita de Cácia. “Abordagem sobre diferentes períodos do desenvolvimento humano, trazendo as vozes dos trabalhos sobre a infância, em textos como “Adaptação de brinquedos voltados para o desenvolvimento motor e intelectual da criança com deficiência visual”, considerando as necessidades de dinamizar e concretizar as aulas para os adolescentes até as demandas da vida adulta na universidade”, diz. 

Ainda segundo a professora, a intenção é que as reflexões dessa coletânea “estimulem a construção de uma realidade educacional cada vez mais inclusiva, cujo protagonismo da pessoa com deficiência seja vivido de forma plena e com qualidade”.