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Lucas Aribé requer dados da Prefeitura sobre prontuários eletrônicos

Data de Publicação: 14 de Novembro de 2019

#PraTodoMundoVer Lucas em pé na tribuna falando ao microfone. Ele usa terno preto, camisa listrada em branco e preto, e gravata vermelha

#PraTodoMundoVer Lucas em pé na tribuna falando ao microfone. Ele usa terno preto, camisa listrada em branco e preto, e gravata vermelha

O vereador Lucas Aribé (PSB), líder da oposição na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), protocolou, nesta quinta-feira, 14, o Requerimento nº 327/2019, solicitando que a Prefeitura de Aracaju divulgue dados relacionados ao funcionamento dos prontuários eletrônicos. O objetivo é que seja esclarecida qual a quantidade de cidadãos cadastrados, de fato, no sistema. 

 

A demanda foi proveniente da classe médica, quando, durante o I Fórum da Saúde de Aracaju, realizado pelo Sindicato dos Médicos de Sergipe no último dia  8, foi pedido o apoio do Legislativo no que diz respeito às questões da saúde municipal. Segundo os representantes da categoria, a administração municipal anuncia que o sistema contempla todos os usuários, mas não há transparência. “É importante que isso seja divulgado, para que a população possa saber o que está sendo feito dentro das unidades, por isso, faço esse requerimento”, disse o vereador. 

 

Além disso, outras reivindicações da classe também foram pontuadas, como a falta de pessoal. Existe, segundo o sindicato, um aumento grande de demanda, mas a administração municipal não está aumentando a quantidade de profissionais. De acordo com dados apresentados no fórum, Aracaju deveria dispor de 325 equipes de saúde da família para garantir a cobertura do serviço de forma satisfatória. No entanto, atualmente, são apenas 111 equipes para dar assistência aos aracajuanos. 

 

“Ouvi as necessidades e dificuldades pelas quais vem passando a categoria e, confesso, fiquei assustado pela gravidade dos relatos. Os profissionais precisam se redobrar para tentar atender a população da melhor forma possível, porque faltam equipes de trabalho suficientes para suprir a grande demanda. É um verdadeiro descaso”, critica Lucas.