Aracaju sedia, até o dia 9 de novembro, a 18ª Jornada Regional de Autismo. O vereador de Aracaju, Lucas Aribé, prestigiou, na noite desta quinta-feira (7), a solenidade de abertura do evento, que é realizado pela Associação de Defesa dos Direitos do Autista (ADDA) e promovido Associação Brasileira de Autismo (ABRA). 

Não há estatística oficial sobre a prevalência do autismo no Brasil, mas estima-se que entre 1% e 2% da população mundial tenha o transtorno. O encontro, que reúne participantes de várias partes do país, vai tratar das últimas descobertas relacionadas ao tema, incluindo métodos de diagnóstico, seleção de tratamentos e inclusão escolar efetiva. 

Para o parlamentar, essas discussões são imprescindíveis porque os critérios de diagnóstico ainda são limitados para crianças muito jovens. "Nenhum caso de autismo é igual ao outro, e todos exigem uma intervenção personalizada, baseada nas características individuais de cada pessoa. Além disso, a legislação assegurando políticas públicas já existe, mas é preciso que seja efetivada em todos os espaços sociais", afirmou Aribé. 

A presidente da ADDA, Maria do Carmo Tourinho, aponta a dificuldade de acesso aos serviços públicos adequados para essa população como principal desafio. "Na área da educação, por exemplo, as crianças estão sendo atendidas no ensino regular, mas, não estão sendo bem atendidas porque ainda não começou a inclusão de uma forma integrada, com um trabalho que envolva professor, família, realmente de forma multidisciplinar", disse.

Não há cura para o autismo, mas conforme destacado durante o evento, intervenções terapêuticas podem ser desenvolvidas para minimizar os sintomas e reduzir o impacto do transtorno na qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias.