Data de Publicação: 15 de Outubro de 2019
#PraTodoMundoVer Professora Margarida falando ao microfone na tribuna. Ela tem cabelos pretos curtos, usa óculos e roupa preta com estampa vermelha. (Foto: César de Oliveira)
#PraTodoMundoVer Lucas Aribé em pé na tribuna, falando ao microfone. (Foto: César de Oliveira)
Professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Margarida reforçou a importância do docente para a formação de todo e qualquer profissional, e pediu mais apoio da Casa para as questões relacionadas à educação. “O professor faz a diferença. Sou professora e tenho orgulho de estar hoje representando isso. Cada assinatura que vocês, vereadores, dão em um projeto aqui, dependeu de algum professor no passado. Por isso, eu peço, olhem sempre com simpatia para projetos voltados para a educação”, solicitou.
Segundo a professora, a Prefeitura de Aracaju foi pioneira na implantação da sala de recursos, iniciando com três locais de atendimento à educação infantil. Hoje, a rede municipal dispõe de 21 salas de recurso ou de atendimento educacional especializado, entretanto, para Margarida, ainda há muito a ser feito, inclusive, pelo Legislativo. Um dos pontos levantados pela professora foi a pedagogia hospitalar, que já foi tema de Projeto de Lei do vereador Lucas Aribé vetado recentemente.
“É preciso ampliar as salas de recursos e capacitar mais professores para essas áreas. Também é preciso legitimar espaços não formais de inclusão, como a pedagogia hospitalar. A criança que fica internada muito tempo perde o vínculo com a escola e com a sociedade. Essa questão já foi discutida aqui, e eu peço que a Casa olhe para isso como uma política pública”, pediu, lembrando que muitos municípios já colocaram em prática esse tipo de ensino.
O vereador Lucas Aribé ratificou a importância de voltar as atenções para o acesso ao conhecimento e pontuou que não basta apenas inserir o aluno na classe, é preciso incluir de forma plena. “Fazer educação inclusiva é possível, é algo real e necessário. Precisamos discutir essa vertente do ensino em Aracaju, pois estamos encontrando pessoas com deficiência, que estão em sala de aula, mas precisam desse atendimento com recursos diferenciados. Será que essas pessoas, que estão matriculadas e incluídas nas escolas, estão realmente tendo acesso ao conhecimento? Precisamos perceber quais são os desafios da verdadeira inclusão”, questionou.