Dia a Dia

'Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência' é realizado na CMA

Data de Publicação: 19 de Setembro de 2016

O vereador Lucas Aribé no momento de sua fala

O vereador Lucas Aribé no momento de sua fala

Na manhã desta segunda-feira (19), o mandato do vereador Lucas Aribé (PSB), promoveu na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) uma Sessão Especial para celebrar o 'Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência', comemorado oficialmente no dia 21/09. Os palestrantes do evento foram a professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Larissa Rebouças, o escritor Fausto Joaquim e o vereador Lucas Aribé.

A Sessão comemorativa abordou as inovações na comunicação a partir da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, enfatizando: a Audiodescrição, o Livro Acessível, a Libras e outras práticas de acessibilidade comunicacional, na perspectiva de atualizar conceitos e inspirar ações sustentáveis de efetivação dos direitos da pessoa com deficiência.

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi instituído por iniciativa de movimentos sociais, em 1982, e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005. Desde então, a data é lembrada e comemorada em todos os estados. Em Aracaju, a partir da Lei 4.444 de 16 de outubro de 2013, de autoria do Vereador Lucas Aribé, foram  estabelecidos critérios de acessibilidade, e instituído o Dia Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência.

A professora Larissa Rebouças

A professora Larissa Rebouças

De acordo com a professora UFS, Larissa Rebouças, no mês de setembro é comemorado o Dia Nacional e Municipal de Luta da Pessoa com Deficiência e também o Dia Nacional do Surdo. "É muito importante essa sessão para disseminar  a LBI e a Lei 10.436 que mostra que é a Libras é uma língua oficial. O surdo é uma pessoa independente e precisa de uma comunicação em lojas, bancos e shoppings. As escolas também precisam ter professores habilitados", explana Larissa.

 

O escritor Fausto Joaquim

O escritor Fausto Joaquim

Segundo o escritor Fausto Joaquim, a sociedade não dá visibilidade para as pessoas que tem paralisia cerebral e muitas delas são tratadas como retardada. "Nessa sessão tivemos a oportunidade de mostrar que nós existimos e a própria sociedade não se comove com as condições necessárias de vida justa. Essa situação de exclusão que a sociedade nos impõem, derruba o mito da inferioridade, o mito da super relação", explica o escritor.

Para o vereador Lucas Aribé, esse evento mais uma vez, faz um chamamento à sociedade, ao Poder Público, aos empresários, aos agentes da inclusão social que devemos nos unir em prol da inclusão social. "Não se pode conviver com ações isoladas e com desunião porque vemos que, às vezes, existe a vontade, mas não existe a parceria e a inclusão social só vai acontecer de fato se houver uma somação de forças e interesses para um mesmo objetivo", completa.

Assessora de Comunicação: Maraisa Figueiredo | Fotos: China Tom